Para realizar testes e fabricação de produtos em diversos segmentos, como indústrias farmacêuticas, químicas, veterinárias, alimentícias, automotivas, dentre outras, bem como nas áreas clínicas, como hospitais, laboratórios etc., é necessário a utilização de áreas específicas e Equipamento de Proteção Individual, também conhecido como EPI.
De acordo com a Norma NR 6, EPI consiste em todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. E independente de sua origem, isto é, nacional ou importado, só poderá ser comercializado ou utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação (CA), expedido pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego.

De modo geral, muitas sãs as fontes de contaminação dentro das áreas da saúde e demais instituições. Nos EUA, um Projeto realizado com a iniciativa dos Institutos Nacionais de Saúde “Human Microbiome Project (HMP)” identificou e caracterizou os microrganismos encontrados em associação com humanos saudáveis e doentes. Estas pesquisas têm grande impacto em diversos setores e atividades, incluindo as práticas de paramentação.
Dentre as fontes de contaminação, estudos apontam que a origem de 70% está atrelada às pessoas, já que a maior parte das atividades é executada por mão-de-obra humana. Deste modo, a utilização do EPI é imprescindível para proteger o operador, garantir a qualidade do produto e processo como um todo, bem como contribuir para a prevenção de acidentes.